DECOLONIZAÇÃO NO ENSINO DA ARTE EM TEMPOS DE PANDEMIA
Resumo
A história única, a educação bancária, a precarização do ensino-aprendizagem e os cortes diversos na educação brasileira, vem sendo desenhados como projeto, impulsionado por uma onda de conservadorismo e intensificado com a pandemia do covid-19 desde março de 2020. (ADICHIE, 2010; hooks, 2017; FREIRE, 1997). Devemos nos perguntar que tipo de educação que está sendo posta nas instituições públicas e quais são as pedagogias possíveis no ensino remoto durante a pandemia? A sensação é de estarmos colocando band-aid em uma ferida aberta, que precisa ser limpa, costurada, e tratada, uma ferida que já existia bem antes dessa pandemia, quantos de nós estamos tendo acesso às atividades a distância? Quantos de nós estamos aprendendo? O quê e para que estamos aprendendo? Para onde a gente tá indo com tudo isso? A partir da nossa vivência como alunes na universidade, no movimento social e no programa institucional de bolsas de iniciação à docência - PIBID artes visuais, nós, duas bolsistas e um voluntário iremos abordar nesse artigo sobre a importância de dialogar temas relacionados à raça, gênero e sexualidade a partir de uma perspectiva decolonial em sala de aula virtual e as dificuldades enfrentadas tanto na preparação dos conteúdos, quanto na aplicação destes no ensino remoto em meio ao contexto pandêmico.