ENSINO DE ARTE PARA AS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS NA ESCOLA: EXPERIÊNCIAS IMÁGETICAS

Amanda Ferreira Moreira, Caroline Leal Bonilha

Resumo


Neste texto apresento algumas reflexões geradas através da narrativa que uma experiência de uma atividade proposta para alunos de séries iniciais e que também reflete sobre a importância das atividades do Subprojeto Artes Visuais do Pibid/UFPel na formação de futuros professores de Artes Visuais, na Universidade Federal de Pelotas, mas sobretudo no fortalecimento da efetivação da lei 10.693/03 e as políticas educacionais voltadas para questões de raça no espaço escolar. Neste sentido, compreendo que os processos educativos devem ser vistos com uma lente cultural nos quais a diversidade e a diferença étnica possam conviver dentro de espaços, e que possam ser absorvidos para a vida desses alunos. Dessa forma, propomos que a decolonialidade seja praticada em sala de aula e não apenas um termo contemporâneo utilizado em estudos. A arte e as imagens nos ligam a contextos de gêneros, de aspectos culturais, religiosos, políticos, sociais, sendo elas formas ideológicas ao nosso modo para pensar. Imagem e significado estão sujeitas as condições ligadas ao modo como uma ideia, objeto ou pessoa se dispõe ou se localiza num lugar ou situação. Os significados dependem da situação ou contexto no qual os vivenciamos. A partir dessa atividade, exercitamos a compreensão de um lugar e vozes, que essas diversidades étnicas ocupam muito além do pertencimento do estigma social.

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