CARACTERÍSTICAS DOS PRÉDIOS DO PRIMEIRO ROTEIRO CULTURAL EM PELOTAS
Resumo
Apesar da promulgação da Lei n. 2708/82 de tombamento e da criação do Comphic, só havia como medida de preservação da arquitetura eclética de Pelotas, o tombamento, no final dos anos 70, pelo IPHAN do conjunto das três casas 2, 6 e 8. Preocupados com as perdas que a cidade estava tendo, o Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e o Instituto de Letras e Artes inauguraram em junho de 1991 o projeto intitulado “Passeio Cultural”. Posteriormente o projeto recebeu o nome de “Roteiro Cultural” e tinha como principal objetivo disponibilizar aos estudantes dos 1º e 2º graus de Pelotas a oportunidade de visitar museus e exposições de arte e ter maior acesso ao conhecimento da história local, como forma de despertar o senso crítico, a cidadania e desenvolver o engajamento com a preservação do patrimônio e a apropriação com os bens materiais da cidade. O roteiro contava a história de Pelotas a partir de três regiões representativas para a formação e desenvolvimento da cidade, sendo elas: a região do Arroio Pelotas; o centro histórico; e a região do Porto. Este trabalho tem enfoque na região do centro histórico abordada pelo roteiro, se detendo nos prédios do final do Séc. XIX e início do Séc. XX e que fizeram parte do roteiro cultural, fazendo um levantamento das principais características arquitetônicas e artísticas presentes nessas obras de forma a salientar a importância desses bens enquanto parte formadora do desenvolvimento do município.
Palavras-chave: Roteiro Cultural. Arquitetura. Pelotas