HABITAÇÕES EM BARRO: PATRIMÔNIO CULTURAL E DESCOLONIALIDADE NO POVOADO BARREIRO DO CAFÉ, SÃO RAIMUNDO NONATO. PIAUÍ. BRASIL

Cícero Ney Pereira de Oliveira de Oliveira, Lúcio Menezes Ferreira

Resumo


O que foi convencionou-se como patrimônio edificado, difundido e amplamente aceito no Brasil, é representado na maioria das vezes pelos grandes casarões e estabelecimentos elitistas que remontam à época colonial e imperial e até mesmo a projetos do início do século XX. Logo, a legitimação do mesmo infere no processo de autoafirmação do indivíduo, apresentando-se como instrumento e objeto de poder; refletindo-se problematicamente na questão do patrimônio arquitetônico brasileiro, representado por uma minoria. A arquitetura espontânea em terra, entendida aqui como patrimônio edificado e patrimônio cultural, é encontrada nos sertões brasileiros como uma alternativa de construção economicamente viável ao sertanejo autóctone. Nesse sentido trabalhamos com edificações em taipa e barro na comunidade rural barreiro do café através do discurso descolonial como lugar de representação do patrimônio e memória de um povo.


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